Acho cômica essa nossa feia mania de querer o sucesso das relações se não conseguimos conviver com as pequenas diferenças. Seremos sempre um fracasso na escola do amor se não aprendermos a respeitar o EU de cada um.
Aliás, gostamos muito das frases que nos estimulam a sermos nós mesmos e que se danem os outros, mas quando os outros também querem ser eles mesmos, o que fazemos? Nada. Nossa feição e atitudes mudam rapidamente. =/
De certo, nem tudo nos atrai, nos faz vibrar ou desejar e muito menos é aceitável aos nossos olhos. Porém, poderíamos ser bem menos críticos, mais tolerantes.
O que levaremos desta vida? Toda amargura e desafetos que construímos ao longo dos anos ou a tranquilidade de termos VIVIDO a vida mesmo em meio às divergências?

Uma paixão? ESCREVER!
Escrever nos sonhos. Escrever nas ruas. Escrever no silêncio.
Escrever nas alturas. Escrever no céu. Escrever num papel.
Escrever na memória. Escrever uma história. Escrever sem medida.
Escrever uma vida. Escrever nas janelas físicas ou da alma.
Escrever nas pessoas. Escrever na areia. Escrever onde seja.
Como diria Clarice Lispector: "escrever me liberta"!