Thaísa Helena
    


      Encerramentos de ciclos sempre dão um frio na barriga. A hesitação no porvir é inevitável. Assim é a vida, pra um novo surgir, um outro precisa ser encerrado.
Ao pensar nas muitas conclusões de atividades que tenho vivido penso em algo além. Não nos meros projetos que consegui executar e terminar em tempo hábil, ou no meu desempenho final destas muitas atividades. Mas no que preciso encerrar dentro de mim a fim de que minha vida prossiga “a todo vapor”.

     Medos, inseguranças, comodismo, falta de perspectiva, cansaço, falta de fé, dor, egoísmo, indiferença... o quêêêêêê eu preciso deixar pra trás? Muitas vezes nós acumulamos pesos desnecessários e vamos seguindo os ciclos sem, de fato, encerrá-los por completo. Levamos resquícios do que precisava ter sido deixado para que pudéssemos estar leves para receber as novas cargas e mal nos damos conta do quanto isso nos é prejudicial.

     Embora saibamos que a vida é curta, enquanto vivemos, temos “a vida inteira pela frente”. Então pra quê andar com um fardo pesado pela jornada? Podemos escolher viver a simplicidade diária ao invés da carga excessiva. Toquemos nossos pesos com Ele, afinal ele mesmo disse: “o meu jugo é suave e o meu fardo é leve”. (Mateus 11:30)