Encerramentos de ciclos sempre dão um frio na barriga. A
hesitação no porvir é inevitável. Assim é a vida, pra um novo surgir, um outro
precisa ser encerrado.
Ao pensar nas muitas conclusões de atividades que tenho
vivido penso em algo além. Não nos meros projetos que consegui executar e
terminar em tempo hábil, ou no meu desempenho final destas muitas atividades.
Mas no que preciso encerrar dentro de mim a fim de que minha vida prossiga “a
todo vapor”.
Medos, inseguranças, comodismo,
falta de perspectiva, cansaço, falta de fé, dor, egoísmo, indiferença... o
quêêêêêê eu preciso deixar pra trás? Muitas vezes nós acumulamos pesos
desnecessários e vamos seguindo os ciclos sem, de fato, encerrá-los por
completo. Levamos resquícios do que precisava ter sido deixado para que
pudéssemos estar leves para receber as novas cargas e mal nos damos conta do
quanto isso nos é prejudicial.
Embora saibamos que a vida é
curta, enquanto vivemos, temos “a vida inteira pela frente”. Então pra quê
andar com um fardo pesado pela jornada? Podemos escolher viver a simplicidade
diária ao invés da carga excessiva. Toquemos nossos pesos com Ele, afinal ele
mesmo disse: “o meu jugo é suave e o meu fardo é leve”. (Mateus 11:30)