Ao meditar na Palavra de Deus, sempre sou surpreendida com as “coincidências” que nela encontro. Esses têm sido dias de decisões, confissões e renúncias. Dias complicados muitas vezes pela complexidade entre conhecer e praticar a Palavra.

     Nossa humanidade sempre dará um jeitinho de nos afastar da verdade que nos transforma, por isso gostaria de falar sobre os versículos acima citados. Ambos têm uma coisa em comum que só fui perceber quando acabei minha reflexão. Eles estão em livros diferentes, porém possuem palavras que nos mostram a importância profundidade do nosso relacionamento com Deus.

     As palavras são: inteiramente, completamente e totalmente. Ambas em contextos de confiança e convicção. São palavras intensas e fortes. Ao procurar por suas definições, apesar de serem bem óbvias, encontrei para “totalmente” o seguinte significado: "sem exclusão à nada".  Pensei em como seria “sem exclusão à nada”, relacionando minha vida com Deus e cheguei a conclusão (com ajuda do Espírito Santo, claro...rs) que preciso ser TOTAL em meu relacionamento com Deus. Pois Ele não quer só uma parte do meu coração, Ele quer o meu coração por INTEIRO. E por mais que eu já saiba disso há anos, sempre encontro alguma parte escondida que eu pensei ter deixado aos cuidados dEle, mas na verdade eu é quem queria governar.

     Sei o quanto é difícil viver fielmente o cristianismo nos dias de hoje e condicionar a nossa vida ao senhorio de Cristo, confiando inteiramente, completamente e totalmente que Ele sabe o que é melhor pra nós e que “O Senhor ensinará pessoalmente o caminho certo ao homem que obedece a ele” (Salmo 25:12), mas precisamos esquecer nossas formalidades religiosas e permitir que o Senhor se relacione conosco pessoalmente, na simplicidade, moldando nosso caráter e nos ajudando a ser o melhor que Ele planejou pra sermos.