O ensino da língua é muito importante para qualquer indivíduo que se constitui como cidadão. É através dela que sua percepção de mundo será ampliada e se tornará mais específica e objetiva. Há alguns fundamentos que norteiam o ensino da língua como: tornar acessível aos alunos os textos sociais e não só isso, mas ensiná-los a produzir e a interpretá-los.
Neste percurso nos deparamos com alguns conceitos linguísticos como os gêneros textuais que podem ser trabalhados com inúmeras exemplificações como uma receita, um bilhete, uma narração, e variados suportes: uma folha de papel, um telefone, um blog (como este). Há também a análise discursiva, que exige a organização do pensamento a fim de estruturá-lo de uma maneira crítica no aluno. Não se esquecendo da textualidade que é toda a produção realizada independente de ser ou não escrita.
Partindo destes princípios, ao ensinar nosso aluno devemos deixar de lado os mitos e preconceitos que permeiam a utilização da língua falada classificando-a como correta ou não. A prática da oralidade deve ser trabalhada mostrando aos alunos que há diversas formas de se falar, tudo depende do ambiente e do contexto social.
Já em relação à língua escrita, inicialmente, deve-se “ensinar o sistema alfabético da escrita (a correspondência fonográfica) e algumas convenções ortográficas de português”. Alcançados estes objetivos iniciais pode-se problematizar o desenvolvimento cognitivo trazendo para a sala de aula textos que apresentem características do cotidiano e da realidade dos alunos.
Assim, esperamos que estes educandos adquiram competências durante o processo de aprendizagem que os possibilite articular os conhecimentos na sociedade representada por inúmeros discursos.
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